Lições de Português Que Deve Estar No Caderno
Exercícios Sobre Função de Linguagem
1. Reconheça nos textos a seguir, as funções da linguagem:
a) "O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo)
b) O verbo infinitivo
Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar Para poder nutrir-se; e despertar Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir E começar a amar e então ouvir E então sorrir para poder chorar. E crescer, e saber, e ser, e haver E perder, e sofrer, e ter horror De ser e amar, e se sentir maldito E esquecer tudo ao vir um novo amor E viver esse amor até morrer E ir conjugar o verbo no infinito... (Vinícius de Morais)
c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que se dá nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até a parte exterior da boca." (Matoso Câmara Jr.)
d) " - Que coisa, né?
- É. Puxa vida!
- Ora, droga!
- Bolas!
- Que troço!
- Coisa de louco!
- É!"
e) "Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights."
f) "Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria tudo ilusão?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível... Quis ver-me no espelho. Tive preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos)
g) " - Que quer dizer pitosga?
- Pitosga significa míope.
- E o que é míope?
- Míope é o que vê pouco."
2. No texto abaixo, identifique as funções da linguagem:
"Gastei trinta dias para ir do Rossio Grande ao coração de Marcela, não já cavalgando o corcel do cego desejo, mas o asno da paciência, a um tempo manhoso e teimoso. Que, em verdade, há dois meios de granjear a vontade das mulheres: o violento, como o touro da Europa, e o insinuativo, como o cisne de Leda e a chuva de ouro de Dânae, três inventos do padre Zeus, que, por estarem fora de moda, aí ficam trocados no cavalo e no asno."
(Machado de Assis)
Descubra, nos textos a seguir, as funções de linguagem:
a) "O homem letrado e a criança eletrônica não mais têm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro)
b) "O discurso comporta duas partes, pois necessariamente importa indicar o assunto de que se trata, e em seguida a demonstração. (...) A primeira destas operações é a exposição; a segunda, a prova." (Aristóteles)
c) "Amigo Americano é um filme que conta a história de um casal que vive feliz com o seu filho até o dia em que o marido suspeita estar sofrendo de câncer."
d) "Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar." (Danilo Caymmi & Ana Terra)
e) "Olá, como vai?
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no futuro e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranqüilo..." (Paulinho da Viola)
3. Texto para as questões 04 e 05
POÉTICA
Que é poesia?
uma ilha
cercada
de palavras
por todos os lados
Que é um poeta?
um homem
que trabalha um poema
com o suor do seu rosto
Um homem
que tem fome
como qualquer outro
homem. (Cassiano Ricardo)
4. Quais as funções da linguagem predominantes no poema anterior?
5. Aponte os elementos que integram o processo de comunicação em Poética, de Cassiano Ricardo.
6. (CESUPA - CESAM - COPERVES) Segundo o lingüísta Roman Jakobson, "dificilmente lograríamos (...) encontrar mensagens verbais que preenchem uma única função... A estrutura verbal de uma mensagem depende basicamente da função predominante".
"Meu canto de morte
Guerreiros, ouvi.
Sou filho das selvas
Nas selvas cresci.
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante.
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, forte,
Sou filho do Norte
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi." (Gonçalves Dias)
Indique a função predominante no fragmento acima transcrito, justificando a indicação.
7 – Identifique e relacione a(s) função(ões) da linguagem que está(ão) presente(s) nos textos abaixo:
OBS: Num mesmo texto, nas mais das vezes, há mais de uma função da linguagem. O fundamental é que se perceba qual a função predominante para a organização da mensagem.
TEXTOS
I.
Só uma coisa
me assombra e deslumbra:
como é que o som penetra na sombra
e a pena sai da penumbra?
PAULO LEMINSKI
II.
UNS SIMPLESMENTE PASSAM PELA VIDA.
OUTROS FAZEM QUESTÃO DE DEIXAR MARCAS.
O maior autódromo do mundo é o próprio mundo. Só que aqui não existem paradas de Box, nem pódio, nem troféus. É a prova de performance definitiva: aqui a corrida nunca termina. Neste autódromo não existe linha de chegada. E nem precisa. Todo mundo já sabe quem são os vencedores.
BMW, PRAZER EM DIRIGIR
(Revista Veja)
III.
“IMPOSTOS DISPARAM AMANHÃ!!!”
(Folha de São Paulo)
IV.
“RELÓGIOS GUCCI . JÁ VÊM ACOMPANHADOS DE HORAS INESQUECÍVEIS...”
(Revista Veja)
V.
“Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer...e, além do mais, expedir alguns magros capítulos para esse mundo é tarefa que sempre distrai um pouco da eternidade; mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica...Vício grave e, aliás, ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor...Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios: guinam à direita e à esquerda, escorregam e caem...”
(MACHADO DE ASSIS in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
VI.
“Parar de escrever
Bilhetes de felicitações
Como se eu fosse Camões
E as Ilíadas dos meus dias
Fossem Rosas, Graças, Vieiras, Sermões”
PAULO LEMINSKI
VII.
“Às vezes, fico querendo que nada
mude....
REVLOVALTLOVAIEM:
Mudar é tudo que pude!
PAULO LEMINSKI
VIII.
GLOBO E VOCÊ
TODA HORA
TUDO A VER
(Vinheta publicitária)
IX.
BANDEIRANTES: o canal do ESPORTE!
(Vinheta publicitária)
X.
DEMAIS
Tudo eu já fiz pra te esquecer,
Mas foi em vão
E agora quero voltar....
Todas essas noites passei sem dormir
Com os olhos a jorrar...
Quando um amor é demais
Não se pode jogar fora.
Olho para esses casais
Com um sonho na memória...
Mahatma Gandhi, Krishna, Deus
Mas só você pode me saltar agora....
ARNALDO ANTUNES e NANDO REIS
XI
Meus oito anos
Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !
Como são belos os dias
Do despontar da existência !
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d’amor !
(...)
(Casimiro de Abreu)
XII
O difícil adeus ao cigarro
O Brasil tem 40 milhões de fumantes. Ainda são muitos, mas o número vem caindo. O volume de cigarros queimados no país caiu 32% em dez anos, e uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) descobriu que 21,4% da população carioca fuma, contra 29,8% em 1989. Os dados demonstram que a política antitabagista do governo começa a dar resultados. Na semana passada o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, recebeu um prêmio da Organização Mundial da Saúde (OMS) por seu empenho nas negociações do tratado mundial antitabaco. Aprovado no fim de maio por 171 países, o documento prevê uma guerra contra a indústria do fumo, com medidas como a abolição quase total de propaganda de cigarro em cinco anos e taxações e financiamento para levar os plantadores de tabaco a mudar de negócio. Entende-se o esforço. Deixar de fumar é um desafio que poucos conseguem vencer. Segundo um estudo publicado pela revista New Scientist, 85% dos que param voltam a dar suas baforadas depois de um ano. Alguns recaem antes. Só 3% conseguem, de fato, abandonar o vício. Quem procura ajuda médica, toma remédio e faz terapia aumenta sua chance de sucesso para 20%. O Brasil é um dos recordistas em motivação para largar o cigarro. Um estudo feito pela psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do setor de dependência química da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, mostra que 81% dos fumantes brasileiros querem parar. É um porcentual só comparável ao dos suecos, com 85%. Mas o índice de tentativas frustradas entre os brasileiros é igualmente alto: cada um já tentou parar cinco vezes, em média - sem sucesso. Difícil é, mas vale a pena. O tabaco causa 50 tipos de doença. As mortes anuais em virtude de seu uso chegam a 5 milhões no mundo, 200 mil no Brasil. 'Já tomei a decisão de parar, porque quero ver meus filhos crescer. Mas não consigo', afirma a ex-deputada federal Rita Camata, de 41 anos. Na condição de vice do candidato a presidente José Serra, antitabagista convicto, ela reduziu o consumo diário. Nas duas vezes em que engravidou, chegou a parar completamente. Mas depois voltou. 'Sou dependente', confessa. 'Não me sinto à vontade para acender um cigarro nem em minha própria casa, mas ainda não sei viver sem fumar.'
(Revista Época, jun/2003)
XIII
Vela
A luz apagou...
A energia acabou,
Procuram-se velas,
procuram-se tréguas.
A chama clama
Pra viver.
Seu brilho é amarelo,
marrom e azul:
azul céu, marrom terra,
amarelo ânima
que anima nossa vida,
nos dá esperança
nos faz ser criança!
A vela nos vela
nas noites frias
noites sombrias,
que medo nos dá
de ficarmos sós
(Antônio Jackson de S. Brandão in Poesia, tempo e mar, p. 33)
XIV
Do lugar-comum ao incomum
O jornalista inglês Bill Emmont, que acaba de deixar a direção da The Economist depois de 13 anos de excelente trabalho, dá a receita do seu êxito à testa de um semanário de informação. Além de reforçar o interesse pelo crescimento de Índia e China “e outros gigantes em desenvolvimento” e de elevar a qualidade “da análise e da explicação”, cabe brindar os leitores, toda semana, com dois ou três assuntos “nos quais você não pensou”.
(...)
Emmont é cavalheiro refinado e cidadão responsável. Não se daria bem nas redações nativas, onde se espalha a convicção de que o leitor é ignorante, para não dizer coisa pior. Donde, nivelemos por baixo. Aviltemos a língua e manipulemos a informação. Espírito crítico? Senso de humor? Praticamente zero. Emmott anda na mão oposta.
Para nadar contra a corrente, neste nosso rio poluído, basta respeitar a verdade factual, praticar o espírito crítico e fiscalizar o poder, em todos os quadrantes, para aderir à receita de Emmott é suficiente encarar os fatos com honestidade e independência. E respeito pelo leitor e pela profissão.
A mídia verde-amarela, com raras exceções, é o refúgio do lugar-comum, da frase feita, do clichê. O santuário. A origem está na prepotência de poucos, a explorar a resignação dos demais.
(...)
O lugar-comum serve para explicar tudo, imposto de cima para baixo. Digamos. Lula é um metalúrgico inculto. O governo atual é o mais corrupto de todos os tempos, Fernando Henrique Cardoso é o príncipe dos sociólogos que o mundo nos inveja. E assim por diante. Desculpem, mas o futebol também gera monumentais lugares-comuns, uivados por locutores e comentaristas.
(Revista Carta Capital, março/2006)
XV
Sinal Fechado
Olá, como vai ?
Eu vou indo e você, tudo bem ?
Tudo bem eu vou indo correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você ?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe ...
Quanto tempo... pois é...
Quanto tempo...
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios
Oh! Não tem de que
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona ?
Precisamos nos ver por ai
Pras semana, prometo talvez nos vejamos
Quem sabe ?
Quanto tempo... pois é...
Quanto tempo
Tanta coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge a lembrança
Por favor, telefone, eu preciso
Beber alguma coisa, rapidamente
Pra semana
O sinal ...
Eu procuro você
Vai abrir...
Prometo, não esqueço
Por favor, não esqueça, por favor
Adeus... adeus ...
(Paulinho da Viola)
XVI
protuberância s.f do Lat. *protuberantia, de protuberare, fazer bojo; saliência; parte saliente; elevação. excrescência, bossa; apófise.
Exercícios Sobre Noções de Versificação
(A) fruto, depois de ser semente humilde e flor,
Na alta árvore nutriz da vida, amadureço.
(B) A dor de quem recorda os tempos idos
Fere como um punhal envenenado
(C) Já a lágrima triste choraram teus filhos.
Teus filhos que choram tão grande tardança
(D) Índio gigante adormecerá um dia
Junto aos Andes por terra era prostrado
02 - Assinale a alternativa em que o primeiro verso é um alexandrino
a) ?Sabíamos que durava, gloriosa e intacta a lua.
b) Quero a aledria de um barco voltando.
c) Eu não sei se tudo era pra mim desejo
d) Ó meu ódio, meu ódio majestoso
03 - (FUVEST) Colar de Carolina
Com seu colar de coral,
Carolina
Corre por entre as colunas
Da colina
O colar de Carolina
Colore o colo de cal,
Torna corada a menina
E o sol, vendo aquela cor
Do colar de Carolina
Põe coroas de coral
Nas colunas da colina
Pode-se afirmar a respeito do texto:
(a) São versos para crianças, tratando-se portanto, de literatura de caráter didático.
(b) todas as palavras estão empregadas em sentido denotativo, o que por vezes acontece em textos poéticos.
(c) Os versos não têm valor estético porque não exprimem um pensamento profundo.
(d) As sonoridades dos vocábulos foram habilmente manipuladas, o que revela o virtuosismo do autor.
04 - (FACULDADES OBJETIVO) CANÇÃO AMIGA
Eu preparo uma canção
Em que minha mãe se reconheça,
Todas as mães se reconheçam
E que fale com dois olhos
Caminho por uma rua
Que passa em muitos países
Se não me vêem, eu vejo
E saúdo velhos amigos
Eu distribuo um segredo
Como quem ama ou sorri
Dois carinhos se procuram
Minha vida, nossa vida
Formam um só diamente.
Aprendi novas palavras
E tornei outro mais belas.
Eu preparo um canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças.
(Carlos Drummond de Andrade)
Observando a métrica do texto proposto, conclui-se que predominam versos:
a) hexassílabos
b) octossílabos
c) decassílabos
d) heptassílabos
05 - (FMU) "De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encanto mais meu pensamento".
(Soneto da Felicidade - Vinícius de Morais)
Sendo a primeira estrofe de um soneto, o texto acima
a) é obrigatoriamente de quatro versos.
b) pode ser de três ou quatro versos
c) necessita de outra estrofe de quatro versos par terminar a poesia
d) necessita de outra estrofes de três versos para terminar a poesia.
06 - No texto acima o:
a) primeiro verso é decassilabo
b) segundo verso é branco
c) terceiro verso é livre
d) terceiro verso é agudo
07 - Na estrofe acima há:
a) Quatro versos alexandrinos graves;
b) Quatro versos alexandrinos agudo
c) Quatro versos alexandrino trimétricos;
d) Quatro versos decassilábos;
ASSOCIE as expressões de 8 a12 com as altenativas abaixo:
a) há aliteração
b) há zeugma
c) há conversão
d) há anáfora
e) há hipérobole
08 - Em:
"Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigada me vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada.
E a alma de sonhos povoada eu tinha
(Billac)
09 - Em
"Rios te correrão dos olhos."
(Billac)
10 - Em
"Ringe e range, roupenha, a rígida moenda".
(Costa e Silva
11 - Em:
Creio num deus moderno,
um deus sem piedade
um deus moderno, deus de guerra e não de paz.
(Dante milano
12 - Em
O mar é - lago sereno
o céu _ um manto azulado
(Casimiro de Abreu)
Figuras de Linguagens - Exercícios
a) elipse g) anacoluto
b) zeugma h) silepse de gênero
c) pleonasmo i) silepse de número
d) polissíndeto j) silepse de pessoa
e) assíndeto l) anáfora
f) hipérbato m) anástrofe
1. ( ) “Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.”(Machado de Assis)
2. ( ) “Aquela mina de ouro, ele não ia deixar que outras espertas botassem as mãos.” (José Lins do Rego)
3) ( ) “Este prefácio, apesar de interessante, inútil.” (Mário Andrade)
4. ( ) “Era véspera de Natal, as horas passavam, ele devia de querer estar ao lado de lá-Dijina, em sua casa deles dois, da outra banda, na Lapa-Laje.” (Guimarães Rosa)
5. ( ) “Em volta: leões deitados, pombas voando, ramalhetes de flores com laços de fitas, o Zé-Povinho de chapéu erguido.” (Aníbal Machado)
6. ( ) “Sob os tetos abatidos e entre os esteios fumegantes, deslizavam melhor, a salvo, ou tinham mais invioláveis esconderijos, os sertanejos emboscados. “ (Euclides da Cunha)
7. ( ) V. Exa. está cansado?
8. ( ) “Caça, ninguém não pegava... (Mário de Andrade)
9. ( ) “Mas, me escute, a gente vamos chegar lá.”(Guimarães Rosa)
10. ( ) “Grande parte, porém, dos membros daquela assembléia estavam longe destas idéias.” (Alexandre Herculano)
11. ( ) “E brinquei, e dancei e fui
Vestido de rei....”(Chico Buarque)
12. ( ) “Wilfredo foge. O horror vai com ele, inclemente. Foge, corre, e vacila, e tropeça e resvala, E levanta-se, e foge alucinadamente....”(Olavo Bilac)
13. ( ) “Agachou-se, atiçou o fogo, apanhou uma brasa com a colher, acendeu o cachimbo, pôs-se a chupar o canudo do taquari cheio de sarro.” (Graciliano Ramos)
14. ( ) “Tão bom se ela estivesse viva me ver assim.”
(Antônio Olavo Pereira)
15. ( ) “Coisa curiosa é gente velha. Como comem!” (Aníbal Machado)
16. ( ) “Sonhei que estava sonhando um sonho sonhado.”(Martinho da Vila)
17. ( ) “Rubião fez um gesto. Palha outro; mas quão diferentes.”( Machado de Assis)
18. ( ) “Estava certo de que nunca jamais ninguém saberia do meu crime.” (Aurélio Buarque de Holanda)
19. ( ) “Fulgem as velhas almas namoradas....
- Almas tristes, severas, resignadas,
De guerreiros, de santos, de poetas. “ (Camilo Pessanha)
20. ( ) “Muita gente anda no mundo sem saber pra quê: vivem porque vêem os outros viverem.” (J. Simões Lopes Neto)
21. ( ) “Um mundo de vapores no ar flutua.” (Raimundo Correa)
22. ( ) “Tende piedade de mulher no instante do parto.
Onde ela é como a água explodindo em convulsão
Onde ela é como a terra vomitando cólera
Onde ela é como a lua parindo desilusão.” (Vinícius de Morais)
Nos exercícios de números 23 a 40, faça a associação de acordo com o seguinte código:
a) metáfora f) sinédoque
b) comparação g) sinestesia
c) prosopopéia h) onomatopéia
d) antonomásia i) aliteração
e) metonímia j) catacrese
23. ( ) “Asas tontas de luz, cortando o firmamento!”
(Olavo Bilac)
24. ( ) “Redondos tomates de pele quase estalando.”(Clarice Lispector)
25. ( ) “O administrador José Ferreira
Vestia a mais branca limpeza.” (João Cabral de Melo Neto)
26. ( ) “A cidade inteira viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos de seu cavalo.” (José Cândido de Carvalho)
27. ( ) “A noite é como um olhar longo e claro de mulher. “ (Vinícius de Morais)
28. ( ) A virgem dos lábios de mel é um das personagens mais famosas de nossa literatura.
29. ( ) “O pé que tinha no mar a si recolhe.” (Camões)
30. ( ) “Se os deuses se vingam, que faremos nós os mortais? “ ( V. Bergo)
31. ( ) “Solução onda trépida e lacrimosa; geme a brisa folhagem; o mesmo silêncio anela de opresso.” ( José de |Alencar)
32. ( ) “Avista-se o grito das araras.” (Guimarães Rosa)
33. ( ) “Da noite a tarde ea taciturna trova
Soluça...”
34. ( ) “O Forte ergue seus braços para o céu de estrelas e de paz.” ( Adonias Filho)
35. ( ) “Lá fora a noite é um pulmão ofegante.” (Fernando Namora)
36. ( ) “O meu abraço te informará de mim.” (Alcântara Machado)
37. ( ) “Iam-se as sombras lentas desfazendo
Sobre as flores da terra frio orvalho. “( Camões)
38. ( ) “Não há criação nem morte perante a poesia
Diante dela, a vida é um sol estático
Não aquece, nem ilumina” (Carlos Drummond de Andrade.)
39. ( ) “Um olhar dessa pálpebra sombra.” (Álvares de Azevedo)
40. ( ) “O arco-íris saltou como serpente multicolor nessa piscina de desenhos delicados. “ (Cecília Meireles)
Nos exercícios de números 41 a 50, faça a associação de acordo com o seguinte código:
a) ironia d) paradoxo
b)eufemismo e) hipérbole
c) antítese f) gradação
41. ( ) “Na chuva de cores
Da tarde que explode
A lagoa brilha (Carlos Drummond de Andrade)
42. ( ) “Nasce o sol, e não dura mais que um dia.
Depois de luz, se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura
Em contínuas tristezas, a alegria.”
(Gregório de Matos)
43. ( ) “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na
véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. “(Machado de Assis)
44. ( ) “Todo sorriso é feito de mil prantos,
toda vida se tece de mil mortes.”( Carlos de Laet)
45. ( ) “Eu era pobre. Era subalterno. Era nada.”
(Monteiro Lobato)
46. ( ) “Residem juntamente no teu peito
Um demônio que ruge e um deus que chora.”
(Olavo Bilac)
47. ( ) “Quando a indesejada das gentes chegar.”
(Manuel Bandeira)
48. ( ) “Voando e não remando, lhe fugiram. “
(Camões)
49. ( ) “O dinheiro é uma força tremenda, onipotente, assombrosa.” ( Olavo Bilac)
50. ( ) “Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor.” (Mário de Andrade)
Identifique nos textos abaixo os tipos de recursos expressivos que ocorrem.
51. “Olha a bolha d’água no galho
Olha o orvalho!” (Cecília Meireles)
R.
52. “Bomba atômica que aterra!
Pomba atônita da paz!
Pomba tonta, bomba atômica.” (Vinícius de Morais)
R.
53. “Belo belo belo.
Tenho tudo quanto quero.” (Manuel Bandeira)
R.
54. “Não quero amar,
Não quero ser amado,
Não quero combater
Não quero ser soldado.”(Manuel Bandeira)
R.
55. “Lá vem o vaqueiro, pelos atalhos,
tangendo as reses para os currais...
Blém... Blém... blém... cantam os chocalhos
dos tristes bodes patriarcais.” (Ascenso Ferreira).
R.
56. “dúvida sombra
Sem dúvida na sombra
Na dúvida, sem sombra.” (Haroldo de Campos)
R.
57. “E fria, fluente, frouxa claridade
Flutua como as brumas de um letargo....“ (Cruz e Souza)
R.
58. “A onda anda
aonde anda
a onda?
a onde ainda
ainda onda
ainda onda
aonde?
aonde?
a onda a onda.” (Manuel Bandeira)
R.
Estabeleça a correlação:
a) assonância
b) paronomásia
c) onomatopéia
d) aliteração
59. ( ) “Se você gritasse
Se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse
se você cansasse
se você morresse
Mas você não morre,
você é duro, José!” (Drummond)
60. ( ) Rua
torta,
Lua
morta.
Tua
porta.” (Cassiano Ricardo)
61. ( ) “Diamante. Vidraça
arisca, áspera asa risca
o ar. E brilha. E passa.” (Guilherme de Almeida)
62. ( ) “É pleno dia. O ar cheira a passarinho,
O lábio se dissolve em açúcares breves.
O zumbido da mosca embalança de sede.
.... Assurbanipa!....”(Mário de Andrade)
63. ( ) “Do amor morto motor da saudade (...)
Divindade do duro totem futuro total” (Caetano Veloso)
Nomeie as figuras encontradas nos exercícios abaixo:
64. ( ) “Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.” (Drummond)
R.
65. “Plantava tudo que era verdura, que ficavam velhas no chão. “(José Lins do Rego)
R.
66 “A igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)
R.
67. “Algumas janelas, aqui e ali, continuam acesas, esquecidas da noite que se foi.”( Fernando Sabino)
R.
68. “- Ninguém não vê nem um pé de cana.” (J. Lins do Rego)
R.
69. “E o olhar estaria ansioso esperando
e a cabeça ao saber da mágoa balançando
e o coração fugindo e o coração voltando
e os minutos passando e os minutos passando...”
(Vinícius de Morais)
R.
70. “E os sessenta milhões de brasileiros falamos e escrevemos de inúmeras maneiras a língua que nos deu Portugal.”
(Raquel de Queirós)
R.
71. “Guardei na memória pedaços de conversas.”
(Graciliano Ramos)
R,.
72. “Essas que ao vento vêm
Belas chuvas de junho!” (Joaquim Cardoso)
R.
73. “Foi por ti que num sonho de ventura
a flor da mocidade consumi.” (Álvares de Azevedo)
R.
Identificar nos textos abaixo as figuras presentes nas frases:
74. ( ) “A casa tem muitas gavetas
e papéis, escadas compridas.
Quem sabe a malícia das coisas
quando a matéria se aborrece?” (Drummond)
a) antítese
b) assíndeto
c) prosopopéia
) catacrese
e) comparação.
75. ( ) “Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhum por ninguém.” (Camões)
a) metáfora e sinestesia
b) silepse e catacrese
c) catacrese e comparação
d) anáfora e hipérbole
e) hipérbato e sinédoque
76. ( ) “O préstito passando
Bando de clarins em cavalos fogosos
Utiaritis aritis assoprando cometas sagradas
Fanfarras fanfarrans
fenferrens
finfirrins
forrobodó de cuia.” (Mário de Andrade)
a) aliteração e metáfora
b) comparação e silepse
c) onomatopéia e aliteração
d) onomatopéia e metáfora
e) prosopopéia e comparação
Relacione as figuras de palavras:
a) sinestesia d) metonímia
b) catacrese e) sinédoque
c) metáfora f) comparação
77. ( ) “Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa.”(Chico Buarque)
78. ( ) “... como um lustro de seda dentro de um confuso montão de trapos de chita.” (Raquel de Queirós)
79. ( ) “Por uma única janela envidraçada, entravam claridades cinzentas e surdas, sem sombras.” (Clarice Lispector)
80. ( ) Folheada, a folha de um livro retoma....”
(João Cabral de Melo Neto)
81. ( ) “Navegam fome e cansaço nas profundezas do rio.” (Mauro Mota).
82. ( ) “A cidadezinha está calada, entrevada.” (Carlos Drummond de Andrade)
Relacione as figuras de construção:
a) silepse de gênero f) anáfora
b) elipse g) pleonasmo
c) zeugma h) hipérbato
d) assíndeto i) anacoluto
e) polissíndeto j) silepse de número
l) silepse de pessoa
83. ( ) “Política, Samuel não discutia.” (Carlos Drummond de Andrade)
84. ( ) “Eu, parece-me que sim; pelo menos nada conheço, que se lhe aparente.” (Mário de Sá Carneiro)
85. ( ) “Vossa Senhoria pode ficar descansado; não digo nada; cá estou para outras.”( Machado de Assis)
86. ( ) “Os outros reparos, aceitei-os todos.”
(Mário de Andrade)
87. ( ) “Entramos os cinco, em fila, na sacristia escura.”
(Carlos Drummond de Andrade)
88. ( ) “Ama, e treme, e delira, e voa, e foge e engana.”
(Alberto de Oliveira)
89. ( ) “- E o povo de Marvalha? perguntava ele aos canoeiros.
- Estão em São Miguel.” (José Lins do Rego)
90. ( ) “Tenho certeza que fala de amor.”(Otto Lara Resende).
91. ( ) “noite sem lua, concha sem pérola”( Guimarães Rosa).
92. ( ) “Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo digere.”( Vieira)
93. ( ) “Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro,pegando-se, apertando-se, fundindo-se.” (Machado de Assis)
Relacione as figuras de pensamento:
a) antítese
b) paradoxo
c) ironia
d) eufemismo
e) hipérbole
f) gradação
g) prosopopéia ou personificação
h) apóstrofe
94. ( )“Parece que toda cidade precisava ter um louco na rua para chamar o povo à razão.” (José J Veiga)
95. ( )“E me beija com alma e fundo/ até minh’alma se sentir beijada...” (Chico Buarque)
96. ( ) “Holanda defenderá a verdade de vossos sacra-mentos. Holanda edificará templos, Holanda levantará altares...” (Vieira)
97. ( )“As florestas ergueram os braços peludos.” (Raul Bopp)
98. ( ) “Colombo, fecha a porte dos teus mares.” (Castro Alves)
99. ( ) “Tendes a volúpia suprema da vaidade, qu é a vaidade da modéstia.” (Machado de Assis)
100. ( ) “Gente que nasceu, amou, sofreu aqui.” (Fernan-do Brandt)
101. ( ) “E pela paz derradeira que enfim vai nos redi-mir. Deus lhe pague.” (Chico Buarque)
Relacione as figuras de som:
a) aliteração
b) assonância
c) paronomásia
d) onomatopéia
102. ( ) “Leis perfeitos seus peitos direitos
me olham assim
fino menino me inclino
pro lado do sim
rapte-me adapte-me capte-me coração.”
(Caetano Veloso)
103.( ) “Plunct, plact, zum, você não vai a lugar ne-nhum.” (Raul Seixas)
104, ( ) “Toda gente homenageia Januária na janela.”
(Chico Buarque)
105. ( ) “Há um pinheiro estático e extático.” (Rubem Braga)
Funções De Linguagem
Elementos da comunicação
a) emissor: é aquele que envia a mensagem (pode ser uma única pessoa ou um grupo de pessoas).
b) receptor: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um indivíduo ou um grupo), também conhecido como destinatário.
c) canal de comunicação: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida.
d) código: é o conjunto de signos e de regras de combinação desses signos utilizado para elaborar a mensagem: o emissor codifica aquilo que o receptor irá descodificar.
e) contexto: é o objeto ou a situação a que a mensagem se refere.
Partindo desses seis elementos Roman Jakobson, lingüista russo, elaborou estudos acerca das funções da linguagem, os quais são muito úteis para a análise e produção de textos.
As seis funções são:
1. Função referencial: referente é o objeto ou situação de que a mensagem trata. A função referencial privilegia justamente o referente da mensagem, buscando transmitir informações objetivas sobre ele. Essa função predomina nos textos de caráter científico e é privilegiado nos textos jornalísticos.
2. Função emotiva: através dessa função, o emissor imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal: emoções, avaliações, opiniões. O leitor sente no texto a presença do emissor.
3. Função conativa: essa função procura organizar o texto de forma a que se imponha sobre o receptor da mensagem, persuadindo-o, seduzindo-o. Nas mensagens em que predomina essa função, busca-se envolver o leitor com o conteúdo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento.
4. Função fática: a palavra fático significa “ruído, rumor”. Foi utilizada inicialmente para designar certas formas que se usam para chamar a atenção (ruídos como psiu, ahn, ei). Essa função ocorre quando a mensagem se orienta sobre o canal de comunicação ou contato, buscando verificar e fortalecer sua eficiência.
5. Função metalingüística: quando a linguagem se volta sobre si mesma, transformando-se em seu próprio referente, ocorre a função metalingüística.
6. Função poética: quando a mensagem é elaborada de forma inovadora e imprevista, utilizando combinações sonoras ou rítmicas, jogos de imagem ou de idéias, temos a manifestação da função poética da linguagem. Essa função é capaz de despertar no leitor prazer estético e surpresa. É explorado na poesia e em textos publicitários.
Essas funções não são exploradas isoladamente, de modo geral, ocorre a superposição de várias delas. Há, no entanto, aquela que se sobressai, assim podemos identificar a finalidade principal do texto.
Lições Recentes
Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.
- causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal.
As conjunções causais são: porque, visto que, como, uma vez que, posto que, etc.
Ex: A cidade foi alagada porque o rio transbordou.
- consecutivas: indicam uma conseqüência do fato referido na oração principal.
As conjunções consecutivas são: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, etc.
Ex: A casa custava tão cara que ela desistiu da compra.
- condicionais: expressam uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais são: se, caso, desde que, contanto que, sem que, etc.
Ex: Deixe um recado se você não me encontrar em casa.
- concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que, etc.
Ex: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos.
- conformativas: indicam conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas são: conforme, consoante, como, segundo, etc.
Ex: Tudo ocorreu como estava previsto.
- comparativas: são aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal. As conjunções comparativas são: como, que, do que, etc.
Ex: Ele tem estudado como um obstinado (estuda).
- finais: exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc.
Ex: Sentei-me na primeira fila, a fim de que pudesse ouvir melhor.
- temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que,
Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa.
- proporcionais: expressam uma idéia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração principal. As conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc.
Ex: Quanto menos trabalho, tanto menos vontade tenho de trabalhar.